Conquistas do mercado imobiliário em 2020
- construtorawallsup
- 4 de dez. de 2020
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2020 foi um ano atípico em todos os setores, mas números confirmam um mercado imobiliário aquecido para o início de 2021.
Queda de juros de financiamento
As quedas na taxa Selic trouxeram muita preocupação para quem tem dinheiro investido em aplicações de renda fixa, que passaram a trazer um retorno baixíssimo. Entretanto, essa foi uma ótima notícia para quem quer financiar um imóvel, já que os juros desse tipo de operação caíram em 2020. Isso uma grande oportunidade para quem quer financiar uma casa ou um apartamento aquecendo o mercado imobiliário.
Valorização do imóvel como fonte de renda
Comprar um imóvel para alugar no Brasil rende mais do que investir o mesmo dinheiro em uma aplicação de renda fixa básica, desde novembro de 2019.
Naquele mês o retorno de quem tem um imóvel e aluga ficou maior, milimetricamente, do que a remuneração do CDI, considerado o rendimento mensal de cada um deles.
Mas agora, o hiato entre os dois tipos de investimento aumentou. Em setembro de 2020, o ganho do aluguel era 2,5 vezes maior do que o da aplicação em renda fixa.
Parece um contrassenso a princípio, mas isso acontece, porque juros muito baixos são uma injeção de estímulo à compra de imóveis, o que tende a aumentar os preços de venda das unidades residenciais. Se os aluguéis não sobem na mesma proporção, o proprietário vê a sua renda mensal ficando menor em relação ao valor do bem que possui.
FONTE: CNN Brasil, Negócios. Acessado em 23/11/2020. Alterado.
Pesquisas apontam que Brasil precisará de mais de 30 milhões de novas moradias nos próximos 10 anos
Em fórum digital realizado no dia 29/9/20, reunindo lideranças setoriais e representantes do governo, como o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho e o secretário Nacional de Habitação, Alfredo dos Santos, a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) apresentou estudo realizado pelo economista Robson Gonçalves, professor da FGV, segundo o qual o déficit habitacional no Brasil caiu 1,5% entre 2017 e 2019.
O estudo, desenvolvido por solicitação da Abrainc, indica ainda haver no país uma demanda de 30,7 milhões de residências até 2030, levando-se em conta o crescimento médio de 3% ao ano na formação de famílias.
Ao apresentar o estudo, Robson Gonçalves destacou o peso que a construção civil teve nestes números. Além do fato de ser geradora de grande volume de empregos, a construção civil, de acordo com Gonçalves, “fez um excelente trabalho apesar de todas as dificuldades”.
O estudo indica também haver uma demanda de 30,7 milhões de residências até 2030, considerando o crescimento médio de 3% ao ano na formação de novas famílias. Com destaque para famílias com renda de entre 3 e 10 salários mínimos precisarão de 14,4 milhões de residências. Famílias com renda de até três salários mínimos, que vão demandar 13 milhões de novos domicílios. Já aquelas com mais de 10 salários de renda, 3,3 milhões de habitações.
O fórum desta terça-feira foi a terceira fase do Incorpora 2020, evento anualmente promovido pela Abrainc. Desta feita, os debates giraram em torno de novas políticas habitacionais para o futuro do país.
FONTE: ABMI - Associação brasileira do Mercado Imobiliário, acessado dia 03/10/2020
12 milhões de famílias pretendem comprar imóvel nos próximos dois anos
Levantamento realizado pela empresa de pesquisas Datastore mostra que a intenção de compra está próxima a patamares registrados antes da pandemia
Um levantamento feito em setembro pela Datastore Series, empresa especializada em pesquisas para o setor imobiliário, mostra que o mercado dá sinais de recuperação. Segundo o estudo, em setembro, 12.080.575 de famílias declararam interesse em adquirir imóveis nos próximos 24 meses. O número, que equivale a 23,9% do grupo que participou do estudo, chega próximo aos índices de pré-pandemia, quando 25% das famílias brasileiras declaravam a intenção de compra.
Ao analisar a intenção de compra em um período mais curto, de 12 meses, a pesquisa identificou que aqueles que estão comprando imóveis agora são pessoas que já estavam no funil de compras de 24 meses, e que decidiram fazer a aquisição de forma mais rápida. “O percentual de compradores ávidos (12 meses) subiu para 53% e a última vez que isso ocorreu foi em 2011. O último trimestre de 2020 pode ser imbatível para o setor imobiliário”, completa Araujo.
FONTE: Exame – Mercado Imobiliário, acessado dia 02/12/2020
Qual dessas você considera a melhor notícia do mercado imobiliário em 2020?
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